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AMI investe em herdades no Alentejo para alojamento e turismo rural

Sábado

A Assistência Médica Internacional (AMI), uma organização não governamental sem fins lucrativos em Portugal, devido à sua elevada liquidez financeira tem feito, ao longo dos últimos anos, vários investimentos mobiliários na área do alojamento e turismo, na qual se incluem herdades no Alentejo. No ano de 2022, o investimento foi de 6,17 milhões de euros.

Segundo a Sábado, em 2022, a organização, presidida pelo médico Fernando Nobre, comprou “duas propriedades de investimento”, uma em Sernancelhe, no distrito de Viseu, cujos valores ultrapassam o milhão de euros e outro em Abrantes, cujos valores ultrapassam o 1,1 milhões de euros. Em 2021, a AMI já havia procedido à compra do Monte do Peral, no concelho de Alandroal, num investimento de mais de 1,2 milhões de euros, tendo também, em 2016, investido mais de três milhões de euros na compra de um prédio localizado na Praça dos Restauradores, em Lisboa. 

Está ainda a investir quase um milhão de euros na nova sede, que prevê inaugurar este ano. Segundo os documentos da empresa, trata-se de uma “política de afetação de excedentes financeiros”.

Fernando Nobre, fundador da AMI, em declarações à Sábado refere que que a organização sempre esteve preocupada com a sua “independência e sustentabilidade financeira” através da “diversificação das fontes de financiamento” para que não esteja dependente “do resultado de campanhas de angariação de fundos”.

O fundador da organização recorda ainda que “A primeira iniciativa deste género data de 1996, com o lançamento da campanha de recolha de radiografias para reciclagem, que originou até hoje mais de 1 milhão de euros. Seguiu-se o Cartão de Saúde AMI com um retorno de 15 milhões de euros em 20 anos”.

A ONG pretende criar reservas e, parte delas,  foram aplicadas “em bens tangíveis que lhe pudessem garantir e valorizar o capital”.

Segundo a Sábado, a AMI refere que com a crise financeira pós-Covid-19 e os efeitos da guerra na Ucrânia, aprofundou-se a necessidade de retirar da banca toda a reserva, que foi aplicada em valores tangíveis, entre os quais imobiliário, tendo sido adquiridoo Monte do Peral”. “Os espaços estão, ou serão, utilizados, seja para aluguer, seja para o projeto turístico da Fundação AMI (Change The World), que inclui residências universitárias, hostels e turismo rural. Todas as receitas destes investimentos são aplicadas nos projetos de ação humanitária, cooperação para o desenvolvimento e ação social da AMI em Portugal e no mundo”, refere a organização.

 

Fonte: Sábado

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