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Ampliação do Hospital da Misericórdia de Évora, criará novas valências até ao final de 2018, diz Provedor da S.C.M. de Évora (c/som)

Em 2018, o Hospital da Misericórdia de Évora vai ser ampliado, num projeto com investimento previsto de cerca de 3 milhões de euros, possibilitando a criação de novas valências.

Em declarações à Rádio Campanário, Francisco Lopes Figueira, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Évora, explica que o projeto visa “complementar os serviços” atualmente prestados.

O edifício que servirá esta ampliação “não está ainda escolhido”, contudo situar-se-á “relativamente próximo”, prevendo-se a sua utilização “para ambulatório, consultas, tratamentos, exames”. O edifício atual manterá as mesmas valências de “internamento, bloco operatório e cirurgias”.

O investimento no Hospital da Misericórdia de Évora visa solucionar “algumas deficiências em imagiologia e meios complementares de diagnósticos”, assim como a implementação de “24 horas de atendimento permanente”.

Relativamente ao investimento necessário, o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Évora afirma que será de “alguns milhões”. Contudo, é impossível precisar dado o facto de não ter sido ainda escolhido o edifício, e desta forma se desconhecer as renovações que o mesmo requererá.

O valor necessário para esta implementação, “não prevê a possibilidade” de integração num fundo europeu, “porque nós, para todos os efeitos, somos uma entidade de direito privado”, explica. O investimento será, forçosamente, realizado com “fundos próprios e naturalmente empréstimos”.

O final do próximo ano, é a altura em que “temos esperança de estar concluído e a funcionar” este edifício que será provisório para alguns anos.

Questionado relativamente à possível incompatibilidade com o Hospital Central que se prevê que surja em Évora nos próximos anos, afirma que “o Hospital da Misericórdia será sempre um pequeno hospital, complementar dos hospitais públicos”, existindo “muitas soluções, especialidades e tratamentos que não faremos, não temos essa pretensão”.

Afirma que o Hospital da Misericórdia não pretende “fazer concorrência” a nenhum hospital público, mas sim “prestar serviço à população”, tendo atualmente uma área de influência que abrange os distritos de Évora, Portalegre e Beja.

O projeto é “uma ampliação, mas não uma modificação da tipologia de serviços prestados”, conclui.

 

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