O Primeiro-Ministro Amtónio Costa considerou esta sexta-feira que o acordo para os Estados Unidos fornecerem à União Europeia (UE) mais 15 mil milhões de metros cúbicos de gás natural liquefeito (GNL) dará ao Porto de Sines um “papel cada vez mais estratégico”.
O chefe do governo referiu a este propósito “Não tenho a menor das dúvidas de que este acordo com os Estados Unidos – quer para este ano, quer sobretudo aquilo que vai ser reforçado no próximo ano, quando vai preencher cerca de um terço do que são as quantidades de gás que a Europa atualmente está a importar da Rússia – vai permitir, seguramente, ao Porto de Sines ter um papel cada vez mais estratégico”.
O Porto de Sines é um porto de águas profundas, líder nacional na quantidade de mercadorias movimentadas e apresenta condições naturais ímpares na costa portuguesa para acolher todos os tipos de navios. Dotado de modernos terminais especializados, pode movimentar os diferentes tipos de mercadorias, está aberto ao mar e conta com excelentes acessibilidades marítimas sem constrangimentos.
É o principal porto na fachada ibero-atlântica, cujas características geo-físicas têm contribuído para a sua consolidação como ativo estratégico nacional, sendo, por um lado, a principal porta de abastecimento energético do país (petróleo, derivados, e gás natural) e, por outro, posiciona-se já como um importante porto de carga geral/contentorizada com elevado potencial de crescimento para ser uma referência ibérica, europeia e mundial.