Foi publicado esta semana o Relatório Anual da APAV 2016, e o Alentejo regista 182 casos.
Os dados divulgados apontam um aumento da procura de ajuda no Alentejo. Apesar de o número a nível nacional ter diminuído em cerca de 300 relativamente a 2015, nos distritos alentejanos assinalaram-se mais 81 pedidos de apoio.
Portalegre regista o valor mais baixo do país, com 33 casos. Évora apresenta 62 casos enquanto Beja é o conselho em que mais vítimas procuraram a associação, registando-se 87 casos, dos 9347 processos nacionais.
A maioria dos casos apresentados junto da APAV, prende-se com situações de maus tratos físicos ou psicológicos, sobretudo em mulheres, no seio do lar, sendo o autor maioritariamente o cônjuge ou parceiro do sexo masculino, mas as situações de violência por parte dos parentes ou dos filhos são também significativas.
Recorde-se que, em Fevereiro deste ano, foi assinado um protocolo de colaboração da APAV no âmbito da estratégia de Territorialização de Combate à Violência Doméstica, para potenciar o apoio a vítimas da zona oeste do Alto Alentejo, abrangendo os municípios de Alter do Chão, Avis, Crato, Fronteira, Gavião, Nisa, Ponte de Sor e Sousel.
Entre as entidades signatárias do protocolo estão a Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, os serviços descentrados da administração direta do Estado na área da Segurança Social, Educação, Saúde e Formação Profissional, o Ministério da Justiça na área da medicina Legal, da Reinserção e dos Serviços Prisionais, Comissões de Proteção de Crianças e Jovens, a GNR, PSP, Bombeiros e o Instituto Politécnico de Portalegre.
