O Piloto António Maio viu-se obrigado a abandonar a sua participação no rally Dakar 2023 devido a problemas técnicos.
Ficaram assim goradas as expetativas do Piloto Alentejano para a sua participação deste ano uma vez que esperava ir mais longe mas no início da 5ª etapa acabou mesmo por abandonar a prova.
Ainda assim e apesar das circunstâncias, o Piloto mantém a vontade de regressar nbo próximo ano.
A Rádio Campanário falou com o Piloto de Rio de Moinhos e fez o balanço da sua participação no palco da maior prova do mundo nesta modalidade.
António Maio começou por nos referir “o objetivo da minha participação, para além de terminar, era fazer o melhor tempo possível, dentro do top 20 mas este ano a participação ficou aquém daquilo que era expetável.”
Uma avaria mecânica acabou por deitar por terra todas as expetativas do piloto e da sua equipa ainda assim, Maio considera que “a participação no Dakar é sempre um desafio gigante e é frustrante quando a missão fica a meio.”
Ainda assim “estamos muito satisfeitos com o trabalho que fizemos nas cinco etapas em que participámos apesar das exigências da prova e mostrámos andamento para lutar pelos lugares cimeiros.”
“O grau de dificuldade desta edição era superior às restantes, nomeadamente a nível de terreno, de navegação, foram cinco dias duros e intensos mas aprendemos bastantes” referiu ainda o piloto que sublinha que o sentimento que fica “é muito difícil de explicar”.
Apesar deste momento menos feliz, António Maio diz não baixar os braços e garante “esta desistência foi muito precoce mas o sentimento que tenho é de voltar para lá já amanhã e estou muito motivado para o próximo ano.”
Para já, o Piloto António Maio vai preparar-se para o campeonato nacional, já em final de fevereiro, em Reguengos de Monsaraz, e para as provas que forem possíveis a nível internacional com prioridade para o Rally de Marrocos em Outubro.
António Maio refere, por último, “apesar dos momentos difíceis tenho ainda amais vontade de voltar ao Dakar e honrar o Alentejo e todos o apoio que me têm dado ao longo dos anos” acrescentando “quando vou nunca me sinto só e levar o nome do Alentejo tem sido o lema que tenho utilizado sempre na minha carreira e assim vai continuar.”