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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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APG denuncia: “Gritante” falta de efetivos no distrito de Portalegre continua sem respostas

A Delegação Sul da Associação dos Profissionais da Guarda – APG/GNR tem vindo a denunciar a falta de efectivo que, sendo um problema comum a todo o território nacional, assume maior gravidade nas zonas interiores, sendo o distrito de Portalegre um excelente exemplo.

Segundo refere esa Associação em comunicado divulgado “Foi nesse sentido que diligenciámos junto da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA) e dos municípios que representa, nomeadamente através de uma reunião realizada a 13-10-2020, e por via de 3 ofícios, onde era solicitada a sua intervenção junto da Tutela, não só para dar a conhecer a realidade objectiva da segurança pública neste distrito, mas também para que, em conjunto com a APG/GNR, fosse reforçada a posição de necessidade de reforço do efectivo. Além do compromisso a este respeito, que tinha sido assumido pelo Presidente da CIMAA, até à data a APG/GNR ainda não obteve resposta.”

A APG/GNR considera ainda, conforme pode ler-se “que a carência de efectivo não só colide com as condições de trabalho dos profissionais que prestam serviço no distrito de Portalegre como é um factor fundamental de avaliação da qualidade da segurança pública prestada às populações e, em simultâneo afecta o desenvolvimento da região.”

A APG/GNR lamenta igualmente “que a Tutela não considere como urgente a gravíssima situação que atravessa esta zona do país, em que estão em maior número os postos que não possuem patrulhas às ocorrências em alguns turnos, sendo humanamente é impossível prestar um serviço de policiamento preventivo e de proximidade.”

Havendo consciência, refere a Associação, ” de que se trata de matéria da competência do Governo e do MAI, considera-se como fundamental o envolvimento de todos, designadamente as autarquias, no processo de promoção de uma segurança pública de qualidade, processo que não pode ser alheio à própria Instituição, na medida em que a desadequada gestão de recursos humanos, que não privilegia a componente operacional da Guarda é factor agravante da situação existente.”

 

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