Um árbitro foi agredido este domingo, após um jogo de futsal, realizado em Viana do Alentejo.
O jogo teve lugar no pavilhão Municipal de Viana do Alentejo, e colocou frente a frente as equipas do Sporting de Viana e o Juventude Sport Clube no escalão de juvenis.
A partida foi dirigida pelo árbitro Yuri Martins que no final da partida terá alegadamente sido agredido por um adepto.
De acordo com a informação confirmada à Rádio campanário pelo Comando territorial da GNR de Évora, a denúncia dos factos foi feita junto das autoridades, nomeadamente da GNR de Viana do Alentejo que de imediatou deslocou para o local uma patrulha. Ao chegar ao Pavilhão, a GNR encontrou um ambiente sereno e nenhuma situação de conflito.
A vítima apresentou queixa junto da GNR e, de acordo com a fonte policial, existem testemunhas que identificaram o agressor, que no momento da chegada da patrulha já não se encontrava no pavilhão.
O caso está agora a ser investigado.
A Sporting Clube de Viana do Alentejo, em comunicado emitido na sua página oficial, já veu “demarcar-se e repudiar de forma veemente os fatos ocorridos no dia 14 de janeiro de 2024 no pavilhão Municipal de Viana do Alentejo, depois de terminar o jogo de futsal entre o Sporting de Viana e o Juventude Sport Clube no escalão de juvenis, não nos revemos de forma alguma nestes comportamentos, o Sporting de Viana não tem nada a ver com estas atitudes e já está na hora de quem prevarica ser penalizado de forma severa e não os clubes.”
Ao Sr. Árbitro Yuri Martins, pode ainda ler-se na nota ” manifestamos a nossa solidariedade e votos de rápido restabelecimento.Somos pelo respeito e diálogo, e não pela violência.”
A direção deste clube Alentejo sublinha ainda “Já são situações a mais de mau comportamento do publico nos jogos de futsal, a direção irá tomar as medidas necessárias e que entender serem ajustadas, para acabar de vez com estas situações, pois o clube que não tem responsabilidade nas ações individuais de cada um, e a nossa Instituição é que sai prejudicada e de forma muito dura, tem de haver mais respeito pelo trabalho dos dirigentes, os dirigentes andam aqui por carolice e gosto, mas estas situações fazem com que percamos esse prazer e gosto. Não condenamos ninguém pois não é essa a nossa função, mas nada justifica a violência, mesmo nada.”
Foto ilustrativa