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Área ardida do Alentejo diminuiu apesar do aumento do número de incêndios rurais

Entre 1 de janeiro e 15 de outubro deste ano, registaram-se 661 incêndios rurais em todo o Alentejo, indica o 8º relatório provisório de incêndios rurais publicado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Um aumento de mais 89 incêndios. Porém, a área ardida diminuiu em menos 1.305 hectares.

Beja é o distrito mais afetado, com mais 44 incêndios que no mesmo período homologo, mas menos área ardida. Comparativamente a período homólogo, registaram-se 268 incêndios rurais este ano, no distrito de Beja, contudo, foi de 1 683 hectares, menos 1 107 hectares, que em igual período de 2020.

O distrito tem dois dos 20 maiores incêndios do país, este ano. O primeiro grande incêndio ocorreu em Aljustrel, a 12 de julho e consumiu uma área de 205 hectares. O segundo grande incêndio deflagrou em Odemira, freguesia de Sabóia, a 18 de agosto e consumiu uma área de 988 hectares.

O concelho de Beja está entre os 20 concelhos do país com maior número de incêndios rurais. Entre 1 de janeiro e 15 de outubro deste ano foram contabilizados 80 incêndios no concelho. A área ardida é de 61 hectares. Ainda nom esmo distrito, Odemira integra a lista dos 20 concelhos com maior área ardida.

Já em Évora foram registados 214 incêndios rurais, mais 61 que em igual período do ano passado, com uma área ardida de 925 hectares, mais 691 que no período homologo.

Portalegre registou 179 incêndios rurais, menos 6 que no ano passado, com 639 hectares de área ardida, correspondendo a uma diminuição de 889 hectares. Contudo, Elvas surge entre os 20 concelhos com maior extensão de área ardida, com 277 hectares.

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