O eurodeputado Carlos Zorrinho no seu comentário desta terça-feira, dia 21 de junho, falou sobre as declarações do Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk na sua visita a Portugal e onde se reuniu com o Primeiro-ministro e com o Presidente da República, a redução do IRC e apoio do Governo para entrada em novos mercados pedida pelas empresas exportadoras e o serviço de neonatologia e cirurgia pediátrica do Hospital do Espírito Santo de Évora.
Sobre as declarações do Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, Carlos Zorrinho diz que “é uma voz importante, como eu digo sempre, não existe um consenso, o processo europeu, Bruxelas, e na democracia, os países têm opiniões, entre os países há várias visões e há quem continue a defender a perspetiva do empobrecimento como o melhor caminho para que os países possam recuperar e há quem ache o contrário, que os países devem acreditar e tentar atrair mais investimento, procurar que os seus cidadãos tenham mais capacidade de poderem comprar (…)”.
Relativamente à redução do IRC e apoio do Governo para entrada em novos mercados pedida pelas empresas exportadoras, o eurodeputado refere que a sua sensibilidade nestes casos é uma sensibilidade que não tem a ver com o momento, porque de momento não tenho informação especializada, mas tem a ver com a minha experiencia, fui já responsável por áreas da economia, no plano tecnológico, na energia, e acho que mais do que taxas generalizadas, o que é mais importante é os apoios concretos àquelas empresas e setores que tem grande potencial de exportação. Pessoalmente sou mais a favor da criação desta lei, mas também de pacotes de incentivos para as áreas com maior potencial de exportação e puxar por elas o mais possível (…)”.
Instado a comentar o possível encerramento do serviço de neonatologia e cirurgia pediátrica, do Hospital do Espirito Santo de Évora, Carlos Zorrinho expressa que devemos “distinguir aquilo que são, os estudos das comissões técnicas e aquilo que são as decisões políticas. Não tinha grandes duvidas que era absolutamente incalculável do ponto de vista politico que um Governo do Partido Socialista, com grande sensibilidade social que sempre teve uma relação muito forte com o Alentejo e os alentejanos, permitisse que o Alentejo ficasse sem essa especialidade de neonatologia e cirurgia pediátrica (…)”.