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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“As pessoas inquiridas em sondagens não dizem o que vão fazer pois sentem que são usadas” diz Luís Capoulas Santos(c/som)

Durante todo o período de campanha eleitoral para as eleições legislativas as sondagens estiveram sempre na ordem do dia, e apontaram sempre para um possível empate técnico entre os dois principais partidos- PS e PSD, nunca snedo sequer coagitada a hipótese de uma maioria absoluta, conforme se veio a verificar, numa noite que acabou com uma vitória esmagadora do PS.

A Rádio ampanário falou com Luís Capoulas Santos, deputado eleito do PS pelo círculo eleitoral de Évora, a propósito do tema das sondagens. O deputado do PS reeleito começou por nos referir “quero crer que as empresas que fazem sondagens são empresas idónaquele momento neas e que elas refletem, em cada momento, aquilo que é a opinião das pessoas naquele momento.”

Luís Capoulas Santos refere contudo “tendo em conta aquilo que eu considero em muitos casos ser uma manifesta deturpação ou manipulação da opinião pública, é muito provável que os portugueses estejam de pé atrás.”

O deputado do PS agora reeleito considera ainda “as pessoas inquiridas em sondagens  muitas vezes não transmitem aquilo que vão fazer precisamente porque sentem que podem estar a ser usados.”

Ainda assim, Capoulas Santos continua a acreditar “que as sondagens representam tendências nos momentos em que são feitas e que de um momento para o outro podem existir circunstâncias que levem as pessoas a mudar de opinião.”

Para Capoulas Santos, nestas eleições nunca esteve em dúvida a vitória por parte do PS até porque, como referiu, “durante um ano, com excepção de uma sondagem apresentada nos últimos dias de campanha, nunca o PSD esteve à frente do PS.”

Para o Deputado Socialista “a surpresa da noite foi mesmo a maioria absoluta.”

 

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