Segundo o site oficial da ZERO, numa altura em que a produção centralizada de energia solar fotovoltaica ganha terreno em Portugal, a ZERO chamou a atenção para as vantagens do solar distribuído e alertou ainda para alguns bloqueios existentes na sua disseminação, uma vez que a produção de eletricidade descentralizada traria mais-valias para a sociedade, mais-valias essas que não estão a ser potenciadas.
Assim a ZERO, pediu incentivo à energia solar descentralizada, dizendo que “Face à produção de energia solar descentralizada, por exemplo em telhados, a produção de energia em grandes centrais é tida como mais barata, mas a diferença esbate-se ou anula-se quando se incluem na equação as externalidades positivas e negativas em cada um dos modelos – por exemplo, destruição de habitats no caso do solar centralizado ou uma maior segurança energética no caso solar descentralizado.
No seu site oficial foram listadas as vantagens da produção de energia em pequena escala e resalvaram que partilham da visão de que “no âmbito da política energética da União Europeia (UE), vertida nas suas diretivas, nomeadamente na diretiva, das Energias Renovaveis (UE) 2018/2021, a distribuição da produção, armazenamento e gestão de energia em comunidades energéticas de pequenos produtores e consumidores, enquanto cidadãos, cooperativas ou municípios, tem um papel fundamental.”, pois a seu ver a organização energética coletiva e orientada para e pelos cidadãos é chave na aceitação pública de projetos de energia renovável lida a a beneficios diretos no que respeita à autonima energéticae da redução da conta de eletricidade bem como contribuindo também para a flexibilidade do sistema elétrico, pela gestão da procura e do armazenamento energético.
Refere também que a organização em comunidades de energia permite ainda contornar a falta de espaço para a instalação de painéis solares, vista como um obstáculo à expansão do solar distribuído, já que os membros podem beneficiar da energia produxida nos seus telhados, ou dos seus vizinhos, e sublinha “sta forma de cooperação cria assim valor socioeconómico local, o que ajuda a fomentar atitudes positivas em relação à transição energética, contribuindo para atrair o investimento de que necessita. O solar comunitário e cooperativo é assim uma peça chave na implantação do solar distribuído.”
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Fonte/Créditos: ZERO