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“Até finais de 2019, vamos ter o nosso plasma todo tratado”, diz à RC o presidente da Federação Portuguesa de Dadores de Sangue (c/som)

Ao longo dos últimos anos, surgiu em Portugal a questão de que o sangue proveniente da dádiva dos portugueses, não estaria a ser aproveitado na sua totalidade.

Em declarações à RC, Alberto Mota, presidente da Federação Portuguesa de Dadores de Sangue (FEPODABES), afirma que “nunca deitámos sangue fora”, sendo que “havia algumas unidades que não eram totalmente aproveitadas” a nível do plasma.

Este componente do sangue “não estava a ser devidamente tratado”, aponta, mas a questão do “fracionamento do plasma” tem vindo a ser melhorada no país.

Neste sentido, existe desde o ano passado, uma comissão para acompanhamento do Programa Estratégico Nacional de Fracionamento de Plasma Humano 2015-2019, na qual “está o Instituto Português de Sangue e as federações a representar os seus dadores”.

“O que foi dito, e que temos verificado, é que até finais do ano de 2019, vamos ter o nosso plasma todo bem tratado nos medicamentos que vão sendo metidos nos doentes”, conclui.

Recorde-se que março de 2018, o Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST), avançou que, pela primeira vez, o plasma recolhido aos dadores de sangue portugueses será utilizado para fazer medicamentos.

Desta forma, o plasma presente no sangue doado, poderá ser inativado e administrado diretamente ao doente, como já é feito, ou fracionado em medicamentos. Como consequência, surge uma diminuição da importação de fármacos, e uma poupança para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) superior a 1 milhão de euros.

 

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