Ao longo dos próximos dias, as Eta Aquáridas vem visitar-nos e permanecerãoconnosco até finais deste mês, de acordo com o Observatório Astronómico de Lisboa.
Eta Aquárida são estrelas cadentes que provém da constelação de Aquário, daí a designação atribuída a este fenómeno dado que “os traços das suas estrelas cadentes nos parecem sair de um ponto da constelação de Aquário”,
A sua origem reside no famoso cometa 1/P Halley, tal como as suas ‘irmãs’ Oriónidas durante o mês de outubro, aquando do seu movimento de translação anual. Este cometa, como qualquer outro, desintegra-se quando é atingindo por fragmentos de outros asteroides ou pela ação de forças gravitacionais, deixando um rasto de partículas e de pequenos meteoros, dando origem ao espetáculo visual que tanto apreciamos.
A entrada desses fragmentos na atmosfera terrestre é considerada uma chuva de meteoros ou chuva de estrelas, cujas partículas viajam a velocidades inimagináveis, de quase 250.000 quilómetros por hora.
No que diz respeito ao cometa 1P/Halley, foi avistado no céu, pela última vez, em 1986 e estima-se que só volte a entrar no Sistema Solar no ano de 2061, ou seja, a cada 76 anos.
As Eta Aquáridas: são esperados, em média, 50 meteoros por hora, a viajar a velocidades de 66 km/s, estimando-se que o pico de atividade ocorra pelas 04 horas da madrugada de dia 6.
Em Portugal, vamos poder desfrutar do apogeu desta chuva de estrelas a olho nu nas próximas noites, em concreto entre a noite de 5 para 6 de maio, e em específico pelas 04 horas da madrugada do dia 6, quando se der o nascimento da constelação de Aquário. Naturalmente, isso não quer dizer que nas restantes noites do mês, o céu noturno não mereça ser contemplado.
Em média, são esperados 50 meteoros por hora, durante as próximas noites, que viajam a velocidades de 66 km/s. Felizmente, a Lua em fase minguante permitirá a observação dos meteoros durante uma parte da noite.
Foto/Créditos: Tempo.pt