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Auditoria da CGD “é o culminar da pouca vergonha e do regabofe que foram os anos de governação de Sócrates” (c/som)

O deputado António Costa da Silva, eleito pelo círculo de Évora do PSD à Assembleia da República, no seu comentário desta segunda-feira, dia 28 de janeiro de 2019, falou dos insultos de João Moura (deputado do PSD) a Mamadou Ba (dirigente do BE), da problemática que se vive nos bairros sociais e ainda dos resultados da auditoria na Caixa Geral de Depósitos.

Sobre os insultos de João Moura a Mamadou Ba, o deputado começou por dizer que “não vou fazer comentários a um colega, que através da sua página do Facebook, exprimiu uma opinião pessoal, ou seja, é uma opinião pessoal, não é a opinião do PSD”. Sobre a problemática que se vive em alguns bairros sociais, António Costa da Silva diz “considero que é uma matéria extremamente sensível, estamos a falar de situações económicas e sociais muito complexas. Penso que devíamos ir para a questão de fundo concreta, o país e os políticos estão a subavaliar o problema (…) durante uma semana inteira, tivemos não só, os problemas no bairro da Jamaica, como problemas na Quinta da Bela Vista, na Amadora, em Massamá, noutros bairros de Lisboa, em que se incendiaram caixotes do lixo, ecopontos, viaturas. Não é uma situação pontual, é uma situação grave que deve ser tratada com extremo cuidado. Para sermos sérios temo de analisar as causas disto tudo”.

O deputado refere ainda “quando nós vemos dirigentes de partidos políticos a desvalorizar e a chamar atos racistas ás intervenções da PSP, de certa forma está a avalizar toda esta situação, o que não me parece nada positivo, é preciso muita sensatez”. “Todas as situações de tomada de posição, sem atacar a fundo o problema, nós estamos a incendiar um problema que existe (…) temos de valorizar e respeitar o papel dificílimo que as forças de segurança têm nestes locais”.

O deputado finalizou a sua rubrica semanal abordando os resultados da auditoria na CGD, dizendo que “o PSD não tem responsabilidades, por uma razão muito simples, a auditoria que foi conhecida por uma comentadora política, não foi dada ao parlamento. Esse relatório é baseado numa auditoria que ocorreu no tempo de José Sócrates, portanto, isto é, o culminar da pouca vergonha do regabofe que foram esses anos”. “Este relatório e esta auditoria incidem sobre o período da governação de José Sócrates, e um governador do banco de Portugal chamado Vítor Constâncio, não podemos usar aquela máxima que somos todos culpados”.            

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