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Aumento de atividade sísmica no Alentejo “não é nada que leve a alertar”, diz sismólogo do IPMA (c/som)

O sismo com magnitude de 3,1 na escala de Richter registado, na passada quarta-feira (24 de Janeiro), foi o quarto abalo sísmico detetado pela rede sísmica do continente desde o início do ano no Alentejo, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Em declarações à RC, Areosa Pena, sismólogo do IPMA, realça que “houve um ligeiro aumento dentro da normalidade que costuma existir” do número de sismos, mas “não é nada que leve a fazer considerações ao ponto de se alertar”.

Segundo o sismólogo, a atividade sísmica registada está “associada a algumas falhas ou roturas na zona do Alentejo”, acrescentando que “todos os dias há vários sismos registados pela rede sísmica do continente, só que a população não se apercebe deles”.

De acordo com Areosa Pena, os sismos registados no Alentejo “não estão associados uns aos outros”, dos quais, considera “normal que haja réplicas devido à intenção que foram despoletados, a falha vai-se ajustando e vai havendo sismos”.

Recorde-se que no dia 5 de Janeiro foi registado um sismo de magnitude 3,6 na escala de Richter, com epicentro a cerca de 14 quilómetros a sudoeste de Odemira, dez dias depois (15 de Janeiro) seguiu-se o mais forte dos quatro, que atingiu 4,9 na escala de Richter com epicentro a cerca de oito quilómetros a nordeste de Arraiolos.

No passado sábado, 20 de Janeiro, a terra tremeu 10 quilómetros a nordeste de Monchique, na fronteira entre o Alentejo e Algarve, com uma intensidade de 3,3 na escala de Richter, e esta quarta-feira (24 de janeiro) houve novo tremor de terra, desta vez perto de Almodôvar.

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