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Aumento de casos de gripe no Alentejo leva à tomada de medidas urgentes de atendimento (c/som)

O aumento de casos de gripe no Alentejo levou a que tenham sido tomadas medidas urgentes de atendimento aos utentes que têm procurado as urgências dos hospitais para uma consulta de diagnóstico.

Para evitar problemas maiores nos serviços de urgência, a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) disponibilizou uma consulta para atendimento de doentes com sintomas de gripe nos centros de saúde de Sines, Santiago do Cacém e Santo André.

A medida surge após um aumento da procura de utentes com síndrome respiratória aguda, com reflexos no aumento do afluxo às unidades de saúde e aos serviços de urgência.

Para melhorar a capacidade de resposta, o Conselho de Administração da ULSLA decidiu criar atendimento específico, entre as 18h00 e as 20h00.

Em declarações à Rádio Campanário, o Diretor Clinico dos Cuidados de Saúde Primários da ULSLA, Horácio Feiteira, conta que depois de se ter verificado o aumento do número de consultas por causas respiratórias, foi decidido abrir “uma consulta específica para doenças respiratórias com capacidade para 10 utentes em Sines, Santiago do Cacém e Santo André, 30 utentes por dia, que eventualmente não necessitariam de recorrer ao hospital e poderiam ser observados nessas consultas”.

A escolha destas localidades prende-se com o facto de existirem ali “mais habitantes e porque em Grândola já existe uma consulta de reforço até às 22h00 e em Alcácer e Odemira existe um SUB que trabalha 24h00”.

O diretor clinico refere que os doentes começaram a procurar esta consulta no dia 19 de dezembro e tem vindo a aumentar, “principalmente em Sines onde vamos já com 60 doentes observados”, Santo André é das zonas onde se registaram menos consultas, 22 e Santiago do Cacém já leva 48 doentes observados, afirmando que ainda não estão esgotadas as capacidades destas consultas, “se necessário poderemos aumentar até às 22h00, mas para já não nos parece necessário”.

Horácio Feiteira diz que tem havido este ano “um aumento de consultas nos SUB e nas urgências à volta de 24% a 30%, de utentes por dia”.

Questionado sobre o vírus que este ano está a afetar a população, diz que “é um vírus diferente, é uma estirpe mais agressiva e que já esteve cá há dois anos, no ano passado não se apresentou, mas é mais agressivo, dá mais complicações respiratórias e vão surgir mais casos”.

O diretor clinico dos Cuidados de Saúde Primários da ULSLA recomenda que quando sinta necessidade de tossir, “não ponha a mão à frente, mas o cotovelo, usar lenços de papel para as partículas e deitá-lo fora após espirar, tossir ou se assoar, lavas as mãos” e alertando que os apertos de mão e os beijinhos “são uma fonte de contágio e não são recomendados com alguém que esteja com problemas respiratórios”.

 

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