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Aumento de custos sem reforço orçamental “é um desinvestimento no Ensino Superior”, diz Reitora da Universidade de Évora (c/som)

A Universidade de Évora reivindica um reforço orçamental de 1.3 milhões de euros, devido ao aumento das despesas com salários e à anunciada redução do valor das propinas.

Em declarações à RC, Ana Costa Freitas, reitora da Universidade de Évora afirma que “estas contas não são difíceis de fazer”, e que com um aumento face ao orçamento de 2018, de “apenas 100 mil euros”, a academia não consegue suportar “todo este aumento de custos”.

“É evidente que o Governo, o Ministério das Finanças e a Assembleia da República têm estas contas”
Ana Costa Freitas

À redução do valor das propinas em cerca de 200 euros, junta-se “uma reposição de salários, o aumento do salário mínimo, a regularização de precários na função pública, assim como o Decreto-lei 57 de 2017 “que faz com que os bolseiros tenham passado a ter contrato de trabalho”.

“É um desinvestimento no Ensino Superior que só o pode prejudicar”
Ana Costa Freitas

Defendendo que “tudo isto é profundamente justo”, a reitora afirma “que é necessário fazer uma compensação em termos de orçamento”.

A Universidade de Évora já fez chegar esta reivindicação ao Ministro da Ciência, à Assembleia da República, à Comissão de Educação e Ciência e ao Conselho de Reitores, mas “ainda ninguém disse nada”.

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