Em entrevista à Rádio Campanário, o Presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha começa, por de forma descontraída, dizer que “ano de eleições há sempre algumas inaugurações, até rima e quando rima diz-se que é a verdade”.
Mas o autarca explica porque acontecem estas inaugurações, “na verdade é que, é nos últimos anos dos mandatos que se começa a ver aquilo que teve primeiro que planear, depois aquilo que se lançou a concurso, aquilo que se realizou e depois obviamente quando se mete à disposição das pessoas. Por isso vamos ter um ano com algumas surpresas”.
Nuno Mocinha salienta que “os apoios bastante substanciais em termos de Fundos Comunitários, e isso também é o reflexo de um trabalho feito ao longo de todo o mandato. A cidade de Elvas continua a melhorar as suas condições de vida, mas há sempre um valor, para mim, que está primeiro, são as pessoas. Portanto não se esperem obras em catadupa. Vão ser feitas aquelas que são necessárias, dado que a Câmara Municipal, por opção, tem investido muito diretamente naqueles que são os mais carenciados, e isso absorve muitos milhões de euros.” Acresce ainda que a autarquia “poderia ter feito outra opção, esquecer-se que existiam essas pessoas que necessitavam desse dinheiro e ter canalizado para outras obras, às vezes de fachada, mas que enchem o olho. Mas uma Câmara Municipal existe para as pessoas, e eu sinto-me muito satisfeito com o que tem acontecido neste mandato”.
O Edil “levantou um pouco do véu” do conjunto de obras do município, como é o caso das obras ligadas ao parque escolar, onde existia a necessidade de termos junto a duas escolas primárias de dois agrupamentos, centros que permitissem que os alunos pudessem praticar, não só o ensino, a cultura, o desporto, mas poderem ter as refeições na sua escola. Até aqui isso não era possível, muito em breve vamos inaugurar, na Boa-fé e junto ao agrupamento de Santa Luzia”. Mas o Presidente da cidade acresce ainda “por sua vez estamos prestes a lançar a obra das águas residuais. Vamos ver feitas a ETAR de São Vicente, Barbacena, Vila Fernando e resolver definitivamente a questão dos esgotos da Calçadinha e de Varche”.
Relativamente ao turismo, o autarca, Nuno Mocinha falou em “mudança de paradigma na receção ao turista”. Explicando que “em curso está um processo para devolver ao Convento de São Paulo a dignidade que ele merece, através de um hotel, mas também melhorar as acessibilidades, não só ao hotel, como à parte alta da cidade. Mudar a forma como o turista nos vê”.
O Presidente da Câmara Municipal termina frisando que “para além disso, vamos ter obras do patrimonial e de recuperação de monumentos. Financiamento para a obra do Museu de Arte Contemporânea, recuperar a manutenção militar, um investimento que ronda 5 milhões de euros. Na área desportiva, vamos ter o campo de futebol de Vila Boim com novos balneários, à semelhança das outras freguesias.” Afirmando mesmo que, “tudo para 2017, acabar, inaugurar ou lançar a concurso. Para que não se fique por intenções e que a Câmara Municipal fique vinculada a este projeto, que tem a ver com as pessoas.”
