Na tarde deste domingo, dia 13 de agosto, ocorreu uma rixa na Praia Fluvial de Mourão, da qual resultaram sete feridos. Maria Clara Safara, Presidente da Câmara Municipal de Mourão, falou à Rádio Campanário sobre o ocorrido, afirmando ter sido “um distúrbio pontual”.
Os desacatos terão sido iniciados por “indivíduos residentes em Évora”, em resposta a “uma advertência” do nadador-salvador.
Sete populares que se encontravam a usufruir da zona balnear, foram ao auxílio do nadador-salvador, entre os quais dois agentes da PSP e dois militares da GNR (nenhum se encontrava em serviço), diz a autarca, tendo resultado da altercação seis feridos por esfaqueamento e um ferido por trauma.
Maria Clara Safara declara que, na tentativa de “apaziguar” a situação, um agente da PSP identificou-se como tal, mas sem efeito, tendo um dos militares da GNR, inclusive, sido agredido “já diante dos colegas que estavam de serviço”.
“Foram dois polícias e um GNR para o hospital”, transmite a autarca, acrescentando que um dos feridos ainda se encontra internado para observação, “estando livre de perigo”.
Os ferimentos “foram […] ligeiros, mas foram ferimentos que tiveram que levar pontos”, explica, acrescentando que o indivíduo que ainda se encontra no hospital, tem um ferimento um pouco mais fundo, “na zona baixa do abdómem”, sendo uma situação mais grave que carece de observação.
A autarca avança “que a câmara se vai constituir assistente do processo”, para acompanhar o desenvolvimento do mesmo, pois, defende, “aqueles indivíduos têm que ser penalizados”.
Os suspeitos “foram identificados no local, não foram levados para o posto”, diz a autarca, acrescentando que “saíram do local, calmos e serenos, e as famílias a verem os seus familiares a irem para o hospital”.
Conclui que o processo “vai ter continuidade dependendo das queixas que os agredidos fizerem”.
“Eu acredito na justiça”, declara a Presidente do Município, acrescentando que tem que haver penalização para os indivíduos que causaram “distúrbios públicos” num local onde se encontravam famílias com crianças.
“As pessoas têm que sentir segurança”, afirma, acrescentando ainda ter pedido “reforços para os agentes passarem mais à praia, estarem mais presentes”.
Como noticiado pela Rádio Campanário, os eventos tiveram lugar após as 16 horas do dia 13 de agosto, e no local estiveram os bombeiros de Mourão e Reguengos de Monsaraz e a GNR, num total de 21 operacionais, apoiados por 10 veículos, além de uma viatura médica de emergência e reanimação (VMER) do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).