O PSD e o CDS/PP assinaram um entendimento que abre portas a novas coligações nas autarquias.
A cerca de um ano das eleições autárquicas este acordo que depende de cada região do país surge numa altura em que 60% dos presidentes de Câmara do PSD estão impedidos de se recandidatar devido à Lei de limitação de mandatos.
No protocolo assinado pelas direções nacionais do PSD e do CDS/PP, é referido que as coligações entre os referidos partidos terão como critério de repartição, para todos os fins, 80% para os sociais-democratas e 20% para os centristas.
Em entrevista à Rádio Campanário o vice-presidente do CDS diz que este acordo “define regras”. Quando questionado sobre a possibilidade de coligação com outros partidos, Nuno Melo foi perentório ao dizer que “estão excluídas coligações com partidos de esquerda”.
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No protocolo autárquico entre PSD e CDS/PP, composto por dez pontos, podemos ler que “a apresentação dos candidatos é da responsabilidade do partido que indicar o cabeça de lista a apresentar à Câmara Municipal, devendo estar presente um dirigente nacional do outro partido”.
No que concerne ao financiamento das campanhas eleitorais “será garantido por meios financeiros próprios assegurados pelas respetivas coligações, de acordo com o critério de repartição” – 80% para os sociais-democratas e 20% para os centristas”.