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Autoridades investigam 22 casos de construção ilegal autorizados por município do Alentejo Litoral

A Polícia Judiciária e o Departamento de Investigação e Ação Penal de Setúbal têm em mãos quatro processos-crime nos quais está a investigar 22 casos de construções ilegais que foram autorizadas pela Câmara Municipal de Alcácer do Sal em terrenos da Herdade da Comporta, a maior propriedade privada do país, com mais de 12 mil hectares no litoral alentejano.

Neste âmbito foram constituídos 10 arguidos, onde constam o ex-presidente da autarquia de Alcácer do Sal, uma ex-vereadora, quatro arquitetos e o administrador da Herdade da Comporta.

Segundo a edição de imprensa da revista Visão, o administrador da Herdade, Carlos Beirão da Veiga tem uma casa de férias em nome da empresa LARCA na qual foi construída uma estrutura em madeira e uma piscina com cerca de 60 m2, sem que tenha sido aprovada pela câmara, e terá realizado obras de ampliação em duas casas, sendo que neste caso teve a aprovação da câmara, mas que de acordo com uma auditoria da Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), nunca deveriam ter sido autorizadas ao abrigo da lei.

A mesma publicação, indica ainda que o aristocrata francês que dá 159 milhões de euros pelo fundo da herdade, Louis-Albert de Broglie, terá tido três licenças de construção que não deviam ter sido permitidas.

Entre os processos em investigação consta um lote, propriedade de uma empresa de Albina du Boisrouvray, madrinha da filha da princesa Carolina do Mónaco, existem duas outras licenças que foram dadas indevidamente, adianta a revista.

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