O Banco Alimentar contra a Fome realiza no próximo fim de semana uma campanha de recolha de alimentos em supermercados.
Para além da campanha presencial no fim de semana, a recolha prosseguirá até 14 de maio através de vales disponíveis nos supermercados ou no canal ‘online’ www.alimentestaideia.pt.
A Campanha vai decorrer em todo o País e o Alentejo não é excepção.
A Rádio campanário falou com Tiago Appleton do Banco Alimentar contra a Fome Évora, que nos falou sobre as expetativas para a Campanha que agora arranca.
Tiago Appleton começou por nos referir “esta campanha está feita nos mesmos moldes dos anos anteriores em que vamos estar nos supermercados e superfícies comerciais de todo o Distrito de Évora onde pedimos às pessoas que contribuam com donativos de alimentos não perecíveis, evitando alimentos frescos.”
De acordo com este responsável, os alimentos recolhidos serão depois entregues às “84 instituições que são acompanhadas pelo Banco Alimentar contra a Fome de Évora.”
Questionado pela Rádio Campanário quais as expetativas para a campanha deste ano, Tiago Appleton referiu “as expetativas não são muito grandes porque estamos com dificuldades no recrutamento de voluntários uma vez que a campanha, este ano, coincide com o Dia da Mãe.”
A este propósito, o Banco Alimentar contra a Fome de Évora faz um apelo e pede “a quem tenha disponibilidade para ajudar que se inscrevam e que possam colaborar na campanha pois é muito importante uma vez que os voluntários são essenciais.”
Esta ação mobiliza cerca de 2500 voluntários no Distrito de Évora.
No que diz respeito ás expetativas de recolha de alimentos, Tiago Appleton sublinha “o ano passado recolhemos cerca de 30 toneladas de alimentos mas devido às dificuldades económicas que os portugueses atravessam, temos vindo a verificar nas últimas campanhas no Distrito de Évora, as pessoas estão um pouco retraídas nos donativos. Ainda assim, se nos aproximarmos desse valor, já ficamos muito contentes.”
O responsável pelo Banco Alimentar contra a Fome de Évora conclui que apesar das circunstâncias financeiras em que os portugueses se encontram “os Portugueses continuam a ser muito solidários e nos piores momentos somos capazes de nos superar.”