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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Banco Alimentar de Évora recolheu este fim de semana 36 toneladas de alimentos, menos 10% que no ano transato (c/som)

A campanha do Banco Alimentar Contra a Fome (BACF) de Évora decorreu em cerca de 90 superfícies comerciais, no passado fim-de-semana (28 a 29 de maio), em localidades do distrito que resultaram na recolha de 36 toneladas de alimentos.

A decorrer até 5 de junho, estará a campanha Ajuda Vale disponível em várias superfícies comerciais onde cada vale corresponde a um produto escolhido e é entregue na caixa, somado à conta e discriminado no talão de caixa, chegando o produto posteriormente ao Banco Alimentar Contra a Fome de Évora, bem como, a campanha online “Papel por alimentos” que está em vigor durante todo o ano.

Em declarações à Rádio Campanário, a coordenadora do BACF de Évora, Francisca Sousa, faz um balanço sobre a campanha de peditório dos alimentos revelando que “a recolha correu muito bem, estivemos presentes em todo o distrito, nas sede de concelho e também noutras localidades, é um valor bom, mas obviamente que gostaríamos de mais, mas sabemos que as pessoas têm dificuldades, mas de qualquer modo queria salientar a boa participação de todas as pessoas que foram dando à medida das suas possibilidades”.

Instada, Francisca Sousa refere que nesta campanha “houve um decréscimo, à semelhança do que aconteceu a nível nacional, normalmente comparamos as campanhas de maio com as campanhas de maio e as de dezembro com as campanhas de dezembro porque correspondem a épocas diferentes do ano e geralmente as de dezembro têm valores mais elevados, ainda assim esta campanha de maio teve valores um pouco abaixo da campanha de maio de 2015 (…) em cerca de 10%, um valor significativo”.

Situação que a coordenadora do BACF de Évora justifica com “as dificuldades que as pessoas têm. Estive em superfícies comerciais durante os dois dias e as pessoas mostraram-se recetivas, mas muitas delas tinham um comentário de que não conseguiam dar mais (…) o decréscimo que também se verificou a nível nacional, tem a ver com as maiores dificuldades das pessoas (…)”.

Questionada, refere que o BACF “tem feito uma tentativa de haver uma maior diversidade de produtos, desde que temos melhores instalações e temos condições de frio que dantes não tínhamos, e de congelação. Já é possível recebermos frescos e em grande quantidade que por vezes vem de outros pontos do país, de excedentes alimentares, por algum motivo (…)”.

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