No último dia do mês de Julho de 2024 e comparativamente ao último dia do mês anterior verificou-se uma descida no volume armazenado em todas as bacias hidrográficas monitorizadas.
De acordo com os dados revelados pelo Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos,, das 58 albufeiras monitorizadas, 19 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 12 têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total.
Os armazenamentos de Julho de 2024 por bacia hidrográfica apresentam-se superiores às médias de armazenamento de Julho (1990/91 a 2022/23), excepto para as bacias do LIMA, MIRA, RIBEIRAS DO ALGARVE e ARADE.
No que diz respeito ao Alentejo, das 21 Albufeiras existentes, apenas uma albufeira está com uma cota de armazenagem de água superior a 90% – Barragem do Alvito , na Bacia do Sado, menos duas do que no mês de junho.
Na Bacia do Guadiana, apenas três das suas albufeiras estão acima dos 80%- Abrilongo (80.7%), Alqueva (85.8%) e Enxoé (83.1%) , contrariamente ao mês de junho onde cinco estavam nessa posição. A albufeira do Caia terminou julho com 79.9%, Lucefecit com 66%, Monte Novo 66.9% e Vigia 50.4%. Abaixo dos 50% estão duas- Beliche (31.7%) e Odeleite (38.6%).
Na Bacia Hidrográfica do Mira, Corte Brique, que em junho registava 76,3% está agora com 73,7% e Santa Clara passa dos 40,3% para os 39,3%.
Por último, na Bacia do Sado, Alvito está com 94,1% tendo descido ligeiramente face a junho mas ainda assim é a única albufeira, das 21 existentes a estar acima dos 90%. Monte Migueis está agora com 83,8%(91,3% em junho) .
Entre os 50 e os 80% estão Fonte Serne (74.6%), Monte Gato (73.3%), Odivelas (66.2%), Pego do Altar (70%) e Vale do Gaio (72.3%) , mais uma do que no mês passado .
Campilhas e Monte da Rocha continuam a ser as albufeiras que registam menor capacidade de armazenamento, com 29.6% e 17.5%, respetivamente.
A Albufeira do Roxo, que em junho estava com 53,2% regista agora apenas 37,9%, integrando por isso este grupo.
