O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa esteve, esta segunda-feira (5 de Março), na Base Aérea n.º 11, em Beja, onde defendeu que o futuro da Força Aérea Portuguesa naquela localidade alentejana é “fundamental” para a vida das populações pelo seu “entrosamento com a sociedade”.
Aos jornalistas, o chefe de Estado, refere que a Base Aérea no Alentejo demonstra a “capacidade de renovação” das Forças Armadas, “fieis ao passado, mas sempre apostadas no futuro” caraterizou Marcelo Rebelo de Sousa.
Os anos que estão a ser vividos pela Força Aérea em Portugal “são anos que assinalam essa viragem”, frisou o Presidente da República Portuguesa, motivo pelo qual afirma ter presenciado na Base alentejana “três realidades que são, um pouco, um retrato da história da Força Aérea ao longo das décadas”, ou seja, as realidades do helicóptero Alouette III e dos aviões Alpha-Jet e P-3 Orion.
No que diz respeito aos helicópteros Alouette III, “no que significaram na formação de pilotos de helicópteros” em períodos de guerra, de paz e de missões mesmo em paz.
No caso do avião Alpha-Jet, que voou pela última vez no passado mês de janeiro, 25 anos depois de ter chegado a Portugal e ser usado para formar jovens pilotos de caça, “é passado, que terminou, mas que dará lugar também a um outro futuro, não é um fim definitivo, é um fim provisório”, realçou Marcelo Rebelo de Sousa.
Quanto ao P-3 Orion, o Chefe de Estado diz que “é presente e muito futuro, embora já com bastante passado”, considerando “uma realidade essencial” na capacidade da Força Aérea pela sua “multiplicidade de valências”.
(foto e áudio: Teixeira Correia/JN)
