O eurodeputado Nuno Melo, eleito pelo CDS/PP, no seu comentário desta quinta-feira, 20 de Abril, começou por falar em torno das notícias que indicam que Mário Centeno não se compromete com pedidos do PCP e BE, em relação ao aumento salarial e os escalões do IRS, em que disse que o Governo tem feito “muito daquilo que o PSD e o CDS fizeram no Governo e o Partido Socialista na oposição criticava”.
“Se o Governo tivesse cumprido com o seu programa, o pais estaria em seríssimas dificuldades”, afirmou o Comentador da Rádio Campanário e diz ainda que “felizmente a utopia á estrema esquerda, do PCP e do Bloco, vai sendo frenada por esta perspetiva do Partido Socialista”.
Segundo o eurodeputado, “este Governo está a conseguir aquilo que foi uma tendência, que o anterior foi registando”, e não avançando com o que tinha sido um programa de campanha eleitoral, “conseguiu assegurar resultados que em alguns casos vão sendo razoáveis, quando não, bons”.
“Este Governo tem em alguns casos bons resultados, é normal, todos os Governos os têm, noutros casos têm muito maus resultados e quase sempre os esconde” referiu Nuno Melo, e afirma ainda que “quem hoje está sentado nos bancos do Governo, foi quem em larga medida, antes nos levou a um défice superior a 11%”.
Em torno das notícias que indicam que os Patrões e os Sindicatos estão de acordo em relação às pensões, Nuno Melo começou por referir que o “PSD e CDS não instrumentalizam sindicatos (…) para promover a conflituosidade social”.
“Quando se aplicou um programa de austeridade que o Partido Socialista tinha negociado, a Esquerda, Sindicatos, Organizações Cooperativas de classe criaram grande conflituosidade social na rua, muitas vezes promovida pelos partidos que tinham dado causa ao programa que estava a ser aplicado”, referiu o Comentador acrescentando que, “se há acordo muitas vezes entre patrões e trabalhadores (…) é apenas porque ordena aqueles que na rua e muitas vezes existem para promover o conflito social que fiquem em casa”.
Sobre o mesmo tema, Nuno Melo diz ainda que “há em alguns setores, um sindicalismo partidário e radical, que existe para criar a conflituosidade social”.
No final do seu comentário falou em torno das declarações de Maria Luís Albuquerque, dizendo que “em relação a este Governo, há aspetos que hoje acontecem e que antes criticava violentamente”.
Em abordagem às resoluções aplicadas á banca nacional “encarna tudo aquilo que tudo aquilo que violentamente o Bloco e o PCP atacam” e se “quisessem repudiar na prática (…) diziam se o senhor for para a frente com estes termos, o Governo cai”, atirou o Comentador da RC.
Nas suas últimas declarações diz ainda que “afinal o Governo faz como quer, e o Bloco e o PCP ficam em casa” e “podendo fazer alguma coisa diferença (…) não fazem diferença nenhuma, a não ser gozar do poder”.