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BE quer complemento de reformas reduzidas “sem fazer uma conta de somar ou de subtrair”, diz Nuno Melo no seu comentário semanal (c/som)

O eurodeputado Nuno Melo, eleito pelo CDS/PP, no seu comentário desta quinta-feira, 13 de Julho, começou por abordar o tema dos incêndios, onde faz manchete que o Governo já está atrasado para renovar meios aéreos para 2018, indica que “é só mais um caso a par de outros”.

De acordo com o Comentador da RC, as autoridades tuteladas pelo estado “não aprenderam nada” com os incidentes do último período crítico, relembrando que antes dos últimos incêndios, “Portugal contava com menos 29 meios aéreos porque os contratos celebrados por quadriénios, não foram prorrogados”.

Para o eurodeputado, para quem governa “o que conta é a aparência”, justificando que “as questões que permitem a prazo evitar tragédias, não são consideradas com a atenção que deveriam”, onde se insere o quadro contratual do Estado.

Recordando que “este foi o ano mais trágico da história” e quando se noticia que não foi acautelado, é “obviamente inaceitável”, indicando que “pode fazer a diferença quando novos incêndios estiverem à porta”.

No que concerne ao Orçamento de Estado (OE) para 2018, em que o Bloco de Esquerda (BE) negoceia complemento de reformas de valor reduzido com o Governo, Nuno Melo afirma que os bloquistas “não fazem contas” e “que o dinheiro nasce das árvores”.

Segundo o eurodeputado, o BE “permite-se, sem fazer uma conta de somar ou de subtrair, de dizer se o Estado através dos impostos que são pagos pelos contribuintes está em condições de pagar todos os seus devaneios”, algo que motiva a firmação de que, “todos nós podemos fazer politica a prometer tudo”, relembrando que o país “ainda vive graves dificuldades”.

No setor da saúde, Nuno Melo acrescenta que o Ministério “não disponibilizou a verba que pode fazer a diferença entre a vida e a morte” no que concerne aos doentes oncológicos do IPO, criticando o não ampliamento das salas de cirurgia da unidade.

 

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