Tal como a Rádio campanário já tinha noticiado, o Ministério da Administração Interna (MAI) suspendeu por três meses o agente da PSP de Beja acusado de torturar cidadão ucraniano em 2019.
A Inspeção-Geral da administração Interna propôs e o Ministério da Administração Interna aceitou, à data, a suspensão, por 90 dias, do agente da PSP de Beja acusado pelo Ministério Público do crime de tortura, tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes contra um cidadão ucraniano.
Este mesmo agente da PSP de Beja deu agora entrada com uma ação administrativa que tem o MAI como réu, para por termo à suspensão imposta pela ministra.
Francisca Van Dunem, à data a exercer funções de Ministra da Administração Interna aceitou a proposta da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) de suspender por três meses, podendo a referida medida ser prorrogada por mais três meses, sendo que a suspensão do agente, foi acompanhada da perda de vencimento.
De acordo com a informação agora avançada pelo lidador Notícias, o agente da PSP deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal (TAF) de Beja com uma Providência Cautelar, visando a cessação da decisão do MAI, tendo o processo dado entrada no TAF na passada sexta-feira.
Recorde-se que os fatos remontam à madrugada do dia 12 de novembro de 2019, quando o arguido abordou um grupo de cerca de uma dúzia de imigrantes que aguardava o autocarro para seguir para o local de trabalho em Ferreira do Alentejo, situação revelada em exclusivo no dia seguinte pelo LN, tendo o agente da polícia de “estar alcoolizado e de ter agredido a vítima a pontapé cerca das 06,00 horas junto à Esquadra de Trânsito, local para onde foi levado para ser inquirido”.
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