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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Beja: Casal acusado de ofensa a técnica da Divisão de Alimentação e Veterinária do Baixo Alentejo

Um casal espanhol, empresários do setor da pecuária, não terão aceitado que uma técnica da Divisão de Alimentação e Veterinária do Baixo Alentejo (DAV), sediada em Beja, tivesse colocado dois bezerros em isolamento e acusaram a mulher de “ser corrupta”, “mafiosa” e que “devia estar presa”, avança o Lidador Notícias (LN).

O indivíduo terá ainda ofendido os agentes da PSP chamados ao local e tentou agredir um deles a pontapé, acabando algemado e conduzido à esquadra onde foi constituído arguido, refere o LN.

Estes factos remontam a 24 de agosto de 2018 e foram protagonizados por um casal de proprietários de uma exploração de bovinos, localizada numa herdade situada na freguesia de Cabeça Gorda, concelho de Beja.

Segundo o despacho de acusação do Ministério Público (MP) de Beja, naquele dia o casal dirigiu-se à DAV acompanhado da filha e de mais cinco indivíduos, cuja identificação não foi apurada, e procuraram tirar satisfações da técnica, acabando por provocar desacatos e ofensas, o que levou a que a PSP tivesse que intervir.

Instado a abandonar as instalações, o homem recusou-se a obedecer às ordens dos agentes da autoridade e segundo o MP “atirou-se ao chão”, enquanto proferia expressões ofensivas.

O arguido acabou por ser algemado, mas, ainda assim tentou atingir um polícia com um pontapé, sendo depois conduzido à esquadra, onde foi constituído arguido.

No entanto, já em fase de investigação do processo, não foi possível proceder à constituição da mulher como arguida, nem proceder ao interrogatório de marido e mulher por impossibilidade de notificação. Os agentes de autoridade não conseguiram aceder ao interior da propriedade e todas as notificações postais efetuadas acabaram por ser devolvidas.

Por impossibilidade de notificação, o MP não procedeu ao interrogatório na qualidade de arguidos do casal a quem acusou da prática de um crime de injúria agravado, sendo que o arguido responde ainda por um crime de difamação agravado. O casal começa a ser julgado na próxima segunda-feira por um Tribunal Coletivo, arriscando uma pena superior a cinco anos de prisão. 

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