A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) divulgou os dados da sinistralidade rodoviária nos distritos de Évora, Portalegre e Beja, como parte da campanha de segurança rodoviária “Dê prioridade à vida”. Os números revelam uma realidade preocupante e instigam ações imediatas para melhorar a segurança nas estradas.
Durante o período de janeiro de 2018 a abril de 2023, um total de 12 vidas foram tragicamente perdidas nas estradas do distrito de Évora. Essas perdas ocorreram em cinco locais identificados como concentrações de acidentes fatais. Metade das mortes ocorreu na EN2, localizada no concelho de Montemor-o-Novo, e na EN18, no concelho de Évora. Ambas as estradas contabilizaram três vítimas mortais em cada local de acidente.
O distrito de Portalegre também enfrentou uma realidade sombria, com 11 fatalidades registradas entre janeiro de 2018 e abril de 2023. Cinco pontos críticos foram identificados como locais de concentração de acidentes mortais. Um destaque trágico foi observado no IP2, abrangendo os concelhos de Nisa e Monforte, onde cinco vidas foram perdidas. O concelho de Nisa registou três mortes, enquanto Monforte contabilizou duas, todos em locais de acidentes identificados.
O distrito de Beja revelou-se particularmente problemático, com um total alarmante de 39 vidas perdidas em 13 locais identificados como concentrações de acidentes fatais ao longo de cerca de cinco anos.
Dentre os locais de acidentes fatais, o IC1, compreendendo o trecho entre o Km 649,6 e o Km 688,55 no concelho de Ourique, emergiu como o mais letal. Essa seção da estrada testemunhou o trágico fim de 10 vidas, destacando-se como um ponto de preocupação crítica que exige ação imediata.
As estatísticas destacam a necessidade urgente de medidas abrangentes para melhorar a segurança rodoviária nessas regiões. A campanha “Dê prioridade à vida”, liderada pela ANSR, busca consciencializar os condutores sobre a importância de adotar comportamentos responsáveis e respeitar as regras de trânsito, com o objetivo de reduzir drasticamente o número de acidentes e fatalidades nas estradas portuguesas.