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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Beja vai receber centro de incubação de empresas, um investimento de 698 mil euros

A Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral (AEBAL) vai criar um centro de incubação para acolher e apoiar empresas de base tecnológica na cidade de Beja, num investimento de quase 698 mil euros.

Trata-se de um Centro de Incubação de Base Tecnológica (CIBT), que se assume como “uma estrutura de apoio ao tecido empresarial e um espaço flexível e polivalente para acolher empresas e projetos empreendedores que potenciem o investimento e a atividade económica” no Alentejo, explicou esta sexta-feira à agência Lusa o presidente da AEBAL, Filipe Pombeiro.

De acordo com a notícia avançada pelo Oservador, o CIBT, que começa a ser construído na próxima semana e deverá entrar em funcionamento “durante o último trimestre de 2021”, tem como objetivo acolher e apoiar empresas de base tecnológica e sobretudo dos setores de alimentação, florestas, tratamento e gestão de água e tecnologias de informação e comunicação, precisou.

Segundo o responsável, o CIBT vai disponibilizar espaços para a dinamização de novas empresas e com condições físicas e serviços de apoio para atrair e fixar investimentos e quadros qualificados e criar empregos na região.

O CIBT também pretende “acelerar o crescimento”, permitir a inovação, a promoção, o acesso a financiamento e a redes de conhecimento, e promover a ligação das empresas incubadas com o meio científico.

A incubação no CIBT poderá ser física ou virtual e incluirá serviços de apoio logístico, atividades de dinamização e assistência empresarial para acompanhar a evolução das empresas durante as várias fases dos seus ciclos de vida, como as de consolidação, de qualificação e crescimento, e de internacionalização.

Segundo Filipe Pombeiro, o CIBT vai ocupar uma área total de 1.292 metros quadrados no interior de um pavilhão existente na sede da AEBAL, “com o objetivo de rentabilizar o espaço e não incorrer em investimentos substancialmente maiores”.

Filipe Pombeiro precisou que o CIBT terá capacidade para incubar e apoiar em simultâneo “pelo menos 37 empresas e empreendedores”, nomeadamente 13 empresas em espaços físicos e 12 em incubação virtual, e 12 empreendedores na sala de ‘coworking’.

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