A Bienal Internacional de Marionetas de Évora (BIME) regressa a Évora de 4 a 9 de junho, seis anos depois da última edição. Contudo, apesar do interregno o evento, promovido pelo Centro Dramático de Évora (Cendrev) volta com “os ideais de sempre”, disse o diretor do Cendrev, José Russo, à Rádio Campanário.
Segundo José Russo, as duas últimas edições da BIME “não aconteceram por via da ausência de financiamento e dos cortes terríveis que o CENDREV teve, como todas as outras estruturas culturais do país”.
Para esta edição da Bieanal, a Câmara de Évora “disponibilizou-se para ser parceira do Cendrev neste evento”, uma vez que era de interesse partilhado que a iniciativa “não desaparecesse do calendário cultural”, assim como o Ministério da Cultura que “garantiu um financiamento”. Ao todo, são 120 mil euros de financiamento garantidos pela autarquia e pela tutela, explicou José Russo.
No que respeita aos espetáculos, esta edição conta com “cerca de 90 artistas” de “25 companhias” que “vão fazer cerca de 70 sessões em vários espaços da cidade”, desde espetáculos de ruas ao Teatro, onde ocorrem espetáculos todos os dias.