Volvidos quase dois anos ainda há corporações de bombeiros sem os Equipamentos de Proteção Individual prometidos no ano passado pelo Governo.
Foi em março de 2013 que foi assinado um protocolo entre o Governo, as CIM (Comunidades Intermunicipais), a Liga de Bombeiros e a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) e que as autarquias ficaram de lançar os concursos para a compra dos equipamentos.
Hortênsia Menino presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC) continua a culpar o Governo pela falta de colaboração, “um conjunto de situações por esclarecer que veio a atrasar todo o processo e que infelizmente poderia ter outras consequências mais graves”.
A autarca de Montemor-o-Novo diz que “o contrato de adjudicação já foi feito e está a decorrer o prazo de entrega que está contratualizado que termina em meados de dezembro e vamos fazer todas as diligências para que o prazo de entrega seja cumprido para que os EPI sejam entregues aos bombeiros”.
Quando questionada sobre a inexperiência das CIM na elaboração do processo, Hortênsia Menino diz que “eventualmente sim, mas não a razão principal, as CIM cumpriram aquilo que eram os cadernos de encargos que estavam previamente definidos, submetemo-nos às regras de contratação pública porque assim eramos obrigado e o que dificultou todo o processo foi a falta de resposta aos pedidos de esclarecimento que foram feitos e às questões que foram colocadas e não foram respondidas em devido tempo”.
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O Ministério da Administração Interna tinha delegado nas CIM a competência para lançar os concursos e aquisição do material, mais resistente ao fogo, fato, luvas, botas, capacete e máscara, de forma a ajudar a evitar mortes. Acontece que, um ano e meio depois, e em plena época de incêndios florestais, nenhuma corporação recebeu ainda a totalidade de equipamentos.
