Ao longo deste fim-de-semana (16 e 17 de junho), o município de Borba levou a cabo um conjunto de atividades para assinalar os 353 anos da Batalha de Montes Claros, travada no concelho, entre portugueses e espanhóis.
Os acontecimentos de 1665, e particularmente de 17 de junho, mudaram “completamente a maneira de pensar na Europa” e tiveram um contributo essencial para a independência de Portugal, aponta à Campanário António Anselmo, presidente da Câmara Municipal de Borba.
O autarca realça a importância de “percebermos que Portugal é um país com tanta história”, noção indispensável a todos, “por uma questão de respeito pela nossa memória, pelo nosso futuro e acima de tudo pelo nosso presente”.
A esta estação emissora, Brigadeiro-General Ormonde Mendes, Comandante da Escola das Armas, destaca que a Batalha de Montes Claros foi “decisiva num momento histórico de Portugal […] para garantir a soberania e independência” nacional.
Surge como “uma batalha inspiradora da nossa escola” uma vez que recorreu a um trabalho conjunto, integrado e combinado, das “5 armas fundamentais combatentes do exército português: infantaria, artilharia, cavalaria, transmissões e engenharia militar”.
Também Coronel Paulo Ramos, Comandante do Regimento de Cavalaria nº3 de Estremoz, destaca à RC, o facto de ter sido “a primeira batalha em que as armas combinadas atuam em conjunto”.
Desta forma, “a cavalaria marcou presença” nesta importante e decisiva batalha das Guerras da Restauração, conclui.
A Rádio Campanário deixa-lhe as imagens das comemorações de sábado, dia 16 de junho, no concerto do Quarteto Ma Non Troppo, seguindo-se domingo, dia 17 de junho, a Cerimónia Militar de Homenagem aos Mortos da Batalha de Montes Claros; a Apresentação da Classe de Volteio do Colégio Militar e Reprise a Cavalo pela Escola de Mafra.
Terça-feira, dia 19 de junho, as comemorações encerrarão com Cerimónias Militares Comemorativas da Batalha de Montes Claros e Aniversário da Escola de Armas – Mafra.
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