O Orçamento 2018 para o município de Borba, ascende aos 8 milhões de euros, tendo sido aprovado com 3 votos a favor do MuB (Movimento Unidos por Borba) e 2 abstenções do PS e do PSD.
À RC, António Anselmo, Presidente da Câmara Municipal de Borba, descreve este orçamento como “sério, prático e muito ambicioso”.
Comparativamente ao Orçamento 2017, “não há grandes diferenças de valor” avança. Com um valor de cerca de 7 milhões e 800 mil euros, representa um aumento de 200 mil euros comparativamente ao ano anterior.
Contudo, o autarca aponta a necessidade de ser objetivo, pois apesar de terem saído do PAEL, com um pagamento de “4 milhões e meio de dívida em 4 anos”, ainda existe dívida e empréstimos a pagar, para que o município possa “ter um pouco mais de liberdade”.
O “orçamento é um instrumento de trabalho que tem de ser feito em primeiro lugar na base da receita”, aponta o autarca, avançando que cerca de 40% do valor do orçamento é direcionado aos pagamentos de ordenados, acrescendo as contas e despesas do município.
Após estas, “pode sobrar pra investimento 200/300 mil euros”, valor que considera ser “pouco”.
Desta forma, “há opções políticas” a serem tomadas para direcionar essa margem para investimento. Aponta a estrada de acesso à freguesia de Orada, que é “fundamental ser arranjada”, a construção do Parque de Feiras, assim como a aquisição de viaturas, nomeadamente “de apoio aos estudantes”.
O Presidente de Borba declara que a vitória conquistada nas autárquicas de 1 de outubro “não quer dizer liberdade, quer dizer muito mais responsabilidade”, contando para tal com o apoio da oposição “todos os dias”.
Afirma ainda a existência de programas nas campanhas eleitorais da oposição, com ideias e projetos que gostariam de aproveitar. Contudo, para o Orçamento 2018, “ninguém apresentou” quaisquer medidas, lamenta.