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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Borba: Cooperativa de Olivicultores registou este ano o dobro da produção e uma qualidade superior. “Estamos satisfeitos com o trabalho desenvolvido pelos sócios que trouxeram o seu produto nas melhores condições”, diz Paulo Velhinho (c/som)

Depois de no ano transato a produção de azeite ter registado uma quebra de 65%, a campanha deste ano foi muito superior em termos de qualidade e quantidade, conforme avançou à Rádio Campanário, o diretor executivo da Cooperativa de Olivicultores de Borba, Paulo Velhinho.

O dirigente diz que foi uma campanha “média, (…) o ano passado foi um ano mau porque foi um ano atípico, no historial da cooperativa, foi o segundo pior ano desde que a cooperativa labora (…)”.

Após finalizada a campanha deste ano, Paulo Velhinho diz  que tem uma qualidade superior à do ano passado, ao mesmo tempo que refere ter sido “um ano em que tivemos uma produção de um milhão e cem mil quilos de azeitona, no ano passado só conseguimos atingir 650 mil quilos, este ano foi o dobro da azeitona".

Já no que diz respeito à quantidade de azeite, declara que a produção ronda os 155 mil litros.

Quando questionado sobre as causas que originam uma maior qualidade do azeite, refere que “em primeiro lugar tem a ver com a variedade (…) depois o estado sanitário da azeitona, se não tiver problemas nem doenças e o estado sanitário saudável faz com que todo o aroma e o sabor que esteja na azeitona, ao laborar, tenhamos azeites com baixa acidez e com grande qualidade (…) ”.

O tempo de saída da azeitona e a entrada no lagar é outro fator apontado por Paulo Velhinho, “quanto mais depressa for extraído o azeite mais conseguimos controlar a acidez da azeitona e o seu estado de qualidade (…)”.

Com 650 sócios, a Cooperativa de Olivicultores de Borba, nos últimos anos tem recebido toda a azeitona dos sócios, já que eles “se têm esmerado em colher a azeitona o mais cedo possível de maneira a que venha no aspeto sanitário bom e o método da apanha tem sido muito bom, o acompanhamento que os sócios têm feito nos olivais e a maneira como trazem a azeitona faz com que não tivéssemos tido rejeições”.

A concluir o diretor executivo diz que está satisfeito com a forma como decorreu o ano na agricultura, “tanto a nível nacional como mundial, foi um ano razoável e estamos satisfeitos com o trabalho desenvolvido dentro da cooperativa pelos sócios que trouxeram o seu produto nas melhores condições para se tirar o melhor azeite”.

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