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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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Borba deu os primeiros passos na construção da ETAR de Rio de Moinhos. “É impossível pensarmos numa ETAR há 30 anos e ainda não se ter feito nada”, diz António Anselmo (c/som)

A Câmara Municipal de Borba vai construir uma estação de tratamento de águas residuais para resolver os problemas ambientais causados pelos efluentes das queijarias de Santiago de Rio de Moinhos.

O projeto está a ser desenvolvido em parceria com a Águas de Lisboa e Vale do Tejo, que dispõe de capacidade técnica na área do tratamento de águas residuais para solucionar este problema, e terá financiamento comunitário através do programa LEADER.

Em declarações à Rádio Campanário, o presidente da Câmara Municipal de Borba, António Anselmo, avançou que na passada semana recebeu uma informação que o deixou “extremamente feliz”, relacionada com “a ETAR (Estação de Tratamento de Águas Residuais) de Rio de Moinhos, que está a avançar”, e implica “tudo o que é complementar à ETAR, águas pluviais, afluentes que são negativos”, sendo o projeto financiado através do “Portugal 2020, programa que vamos aproveitar”.

O autarca acrescenta que foi pedido à Águas de Lisboa e Vale do tejo, que desenvolva o projeto, referindo que a documentação já foi assinada, porque tinha que ser entregue “no dia 5 de julho e estou convencido que vai ser ratificado”.

Instado, refere que o programa engloba “tudo o que tenha a ver com águas pluviais, afluentes não bons, e há a responsabilidade da câmara e da Águas de Lisboa e Vale do Tejo, e acima de tudo o líder do projeto é as Águas de Lisboa e Vale do Tejo, e nós estamos muito contentes porque é mais um passo importante para que se resolva o problema do saneamento de Rio de Moinhos, que há muito tempo devia ter sido feito”.

Questionado sobre as verbas envolvidas no projeto, António Anselmo refere que “não são muito claras, avançamos com uma candidatura, esta candidatura é o LEADER, quem vai gerir a candidatura é Lisboa e Vale do Tejo com o nosso consentimento”.

Dia ainda que é uma obrigação da Câmara Municipal de Borba “de uma forma programada, tentar resolver o problema (…) o importante é começarmos e depois de começarmos, como todos os projetos e todos os programas, podem ser retificados, equilibrados e manobrados de forma a resolver os assuntos que devíamos ter resolvido há muito tempo. É impossível pensarmos numa ETAR há 30 anos e ainda não se ter feito nada”.

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