Uma equipa de investigadores do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa apresentou um estudo onde analisou as faltas dos professoras do ensino obrigatório, ao longo de cinco anos.
De acordo com os resultados do estudo agora dado a conhecer, estes docentes faltam cerca de dois milhões de dias por ano, adianta a Agência Lusa.
Entre as zonas de Portugal onde se verifica um maior número de faltas de longa duração destaca-se as regiões da Beira Baixa e do Alto Tâmega. No Alentejo, apenas a cidade de Borba regista uma percentagem de professores com faltas de longa duração, nomeadamente faltas superiores a 30 dias.
No que diz respeito à justificação para as faltas, de acordo com o estudo, a saúde aparece em primeiro lugar , com maior número a apontar para doenças crónicas e cerca de 25% a apontar para doenças pontuais.
A saúde é o principal motivo das faltas e, em metade dos casos analisados, são doenças crónicas que justificam as ausências, mas também há muitos registos de doenças pontuais (25%).
Também a idade contribui para um maior número de faltas, essencialmente na faixa etária acima dos 62 anos.