Foi iniciada a intervenção na estrada de acesso ao Centro de Apoio a Deficientes Luís da Silva, no concelho de Borba, um ano depois de ter sido anunciada a obra que tanta falta faz à instituição, colaboradores, utentes e familiares.
Depois de ultrapassados todos os processos que vieram tardar o início da intervenção, Aurelino Ramalho, administrador do Centro, afirma que “vivemos num país de muitas burocracias”, pois “faz sempre falta um papel”.
Há um ano disse à RC, também por ocasião da festa de natal do Centro Luís da Silva, que ficava a promessa de que “teríamos que iniciar a obra em 2018”, algo que já teve inicio e “estará pronta nas primeiras semanas de 2019”, acrescentou o administrador.
“Vivemos num país de muitas burocracias, faz sempre falta mais um papel”
“É de facto mais uma grande vitória para o Centro Luís da Silva e para a União das Misericórdias Portuguesas”, assim considera Aurelino Ramalho, esclarecendo que a União realizou “um trabalho importante, feito pelo dr. Manuel de Lemos e pela sua equipa”, assim como, já na parte final, “o papel do sr. presidente da Câmara de Borba”, disse.
Financiada pela União das Misericórdias Portuguesas, a intervenção na estrada “faz parte do protocolo assinado aquando da construção deste Centro”, que obriga a que “a estrada seja feita e depois entregue ao domínio público”.
Aurelino Ramalho reconhece que utentes, familiares e colaboradores “estavam com umas dificuldades enormes”, como é exemplo a utilização da estrada por parte de taxistas e bombeiros porque “de facto era estragar os carros”, acrescentou.