Luís Miguel Brito da Luz considera que o panorama do país e do setor do mármore é crítico e ninguém poderá dizer que as empresas do mármore estão bem de saúde.
Numa longa entrevista à Rádio Campanário, o empresário e sócio gerente da Marbrito – empresa de transformação de mármore, estabelecida em Vila Viçosa, falou sobre “o pouco associativismo no setor”.
Brito da Luz contou-nos que existe “um grupo de empresários com vontade de lutar contra a atual situação” devendo ser criada “uma comissão”.
Relativamente à reestruturação da Marbrito, o empresário não antevê “grande alteração a fazer”, apesar “do futuro ser incerto”.
O sócio gerente disse-nos ainda que 90% da exportação é para o Médio Oriente e a nível interno a margem é pequena, tendo vindo a agravar-se com a paragem das obras de construção civil.
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A Márbrito emprega cerca de 60 pessoas e trabalha na transformação de mármores desde 1982, ano em que foi criada. Grande parte da sua produção destina-se ao mercado internacional.