Foi publicado em Diário da República o despachado do Comando Geral da Guarda Nacional Republicana, que afasta em definitivo o Cabo da GNR, Joaquim Camilo, do destacamento de trânsito da GNR de Portalegre.
O afastamento prende-se com um processo disciplinar aplicado ao militar, depois de o mesmo ter sido condenado, em 2017, pelo Tribunal de Portalegre a pena de 3 anos e 6 meses de prisão, suspensa pelo mesmo período de tempo e subordinada ao dever de entrega de 1500 euros a uma instituição de solidariedade.
Joaquim Camilo, em conjunto com outros 2 militares da GNR e 14 civis, foram acusados pelo Ministério Público de corrupção, recebimento indevido de vantagem, abuso de poder e fraude fiscal.
O Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, despachou a aplicação da pena de separação de serviço, consistindo no afastamento definitivo do militar do exercício das suas funções, bem como a perda da sua qualidade de militar, ficando impedido do uso do uniforme, distintivos ou insígnias militares.