Decorreu esta tarde, no auditório do NERE- Núcleo Empresarial da Região de Évora, a apresentação do aviso integrado no Alentejo 2030, novo quadro comunitário, direcionado para Empresas na área da “Inovação Produtiva” .
A Rádio Campanário esteve presente na sessão e falou com Rui Espada, Presidente do NERE que começou por nos referir “está hoje a ser apresentado o projeto de inovação produtiva para territórios de baixa densidade onde vai ser abrangida uma parte do tecido empresarial uma vez que a base de arranque é de 250 mil euros e vai até 2 milhões de euros” acrescentando contudo “ sabemos que há empresários que não são elegíveis para esta situação mas temos conhecimento que em breve abrirá um novo aviso para abranger os restantes empresários.”
“Lutamos todos os dias com a CCDR Alentejo para que surjam avisos que abranjam todo o tecido empresarial” acrescentou ainda o Presidente do NERE considerando importante que “seja dado apoio a todos”.
Neste aviso hoje apresentado, refere Rui Espada, “prevêm-se investimentos de maior dimensão onde o elegível candidatado é no mínímo de 250 mil euros” explicando ainda “direciona-se para áreas como a inovação, desenvolvimento e reabilitação, mas apenas até aos 65%.”
Neste aviso hoje apresentado ao abrigo do Alentejo 2030 todos os setores são elegíveis, excepto o primário. Na área de atuação do NERE, aplica-se a setores como o Turismo, agro-alimentar e tecnologias e Robótica.
Questionado pela Rádio Campanário sobre a importância do mesmo para os Assoicados do NERE, Rui Espada adiantou “tem toda a importância e cada aviso que abre, independentemente do número de empresários que se consiga candidatar, para nós é sempre benéfico.”
“Este trabalho do NERE já vem sendo feito há alguns anos e com estes avisos do 2030 cá estamos para apoiar os empresários e esperamos que tenha muita adesão” sublinha ainda o Presidente do NERE .
O Nere- Núcleo Empresarial da Região de Évora tem atualmente 420 associados .
Neste momento a maior preocupação é o espaço, que começa a ficar lotado. Existem atualmente neste núcleo 55 empresas com 280 pessoas diariamente aqui a trabalhar e, acrescenta “ já não conseguimos crescer muito mais.”
“Provavelmente o que precisamos é de um novo espaço, que complemente este para podermos continuar a desenvolver a região e a atrair investimento e pessoas para cá” conclui.