A Volta a Portugal em Bicicleta deste ano tem sido marcada por uma etapa desafiadora que ligou Sines a Loulé, onde os termômetros alcançaram temperaturas exorbitantes, ultrapassando os 40 graus Celsius na região do Alentejo. Os ciclistas enfrentaram condições extremas enquanto percorriam a rota.
O calor tornou-se um dos principais obstáculos para os competidores, que tiveram que lidar com temperaturas que chegaram a atingir os 44 graus Celsius, e em algumas áreas até 45. Para muitos, a dificuldade foi ainda maior devido à prática de atividades físicas em um ambiente tão adverso.
“Eu posso dizer que muitas vezes nem olhava para o GPS para nem ter essa sensação térmica acrescida pelo psicológico. Foi incrível, havia sítios onde se sentiam mesmo as ondas de calor, sentiu-se muito na vinda para o Algarve, um calor mesmo impressionante”, afirmou Luís Mendonça, um dos competidores.
O desgaste físico causado pelo calor intenso na estrada trouxe a necessidade de cuidados redobrados por parte dos atletas e das equipes de apoio. Joaquim Silva, ciclista da Efapel, compartilhou, “normalmente de 15 em 15 km estamos no carro a pedir um bidão e normalmente levamos um bidão para cada atleta”. A hidratação adequada tornou-se uma prioridade, com paragens frequentes para se hidratarem.
António Carvalho, um dos competidores, destacou a intensidade do esforço necessário para enfrentar as condições climáticas extremas. “A principal dificuldade foi o calor, chegamos a ter partes a 44 graus/45 e claro que é um esforço acrescido, se já custa fazer atividade física num ambiente agradável, imagine fazer atividade física num ambiente onde está 45 graus”, compartilhou.
Fonte: RTP Desporto