A Câmara de Aljustrel, no distrito de Beja, colocou à disposição da comunidade ucraniana residente no concelho apoio psicológico, para que esta possa enfrentar a atual situação “de maior vulnerabilidade emocional” da “melhor forma possível”.
A disponibilização do Gabinete de Apoio Psicológico foi manifestada na recente reunião que o executivo do município alentejano manteve com a comunidade ucraniana residente no concelho.
“Como temos uma psicóloga disponível, e até pela experiência que tivemos com a covid-19, decidimos disponibilizar esse serviço”, explicou à agência Lusa o presidente do município, Carlos Teles (PS).
Segundo o autarca, no concelho de Aljustrel residem cerca de 50 ucranianos, cujas famílias estão sobretudo na zona de Lviv, “onde a situação ainda não é muito grave”.
A par da disponibilização de apoio psicológico, a Câmara de Aljustrel também se associou a uma campanha de recolha de vestuário e alimentos para apoiar a Ucrânia, que terminou no passado domingo.
“E temos o Gabinete de Apoio à Presidência sempre em contacto com a nossa comunidade ucraniana, para tratar de documentação de familiares que venham para Portugal”, revelou Carlos Teles.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
C/Lusa