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Câmara de Évora conheceu decisão acerca da nova Linha Ferroviária, obra deverá ser lançada no final do ano

O Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, deu conhecimento aos restantes membros do executivo da decisão tomada pelo Governo quanto ao traçado da nova linha ferroviária Sines/Évora/Elvas (Caia), em reunião pública de 22 de maio.

Em recente reunião com a empresa Infraestruturas de Portugal (IP), o autarca eborense foi informado que a Opção 2 está decidida para o traçado e que tal escolha resultou do Estudo de Impacto Ambiental.

Foi ainda informado que o Governo e a IP vão avançar com o projecto de execução, o qual será feito até final de Julho, estando o lançamento da obra do troço mais a norte previsto ainda para este ano ou início do próximo.

Decisões cuja celeridade teve a ver, segundo a IP, com o calendário de utilização dos fundos europeus, não estando por isso disponíveis para avaliar outras opções de traçado.

Perante tal, o Presidente do Município de Évora expressou o desejo de que a autarquia possa acompanhar o projecto de execução e transmitir um conjunto de preocupações – feitas nomeadamente pelos proprietários dos terrenos que a linha atravessará – o que foi aceite pela IP.

A empresa explicou estar já em contacto com os proprietários a tratar das questões em causa, além de revelar ainda que irá rebaixar a linha (o que pode ir até 8 metros) por forma a reduzir substancialmente o ruído e o impacto na paisagem.

Ficou combinada uma reunião técnica entre a IP e a Câmara Municipal de Évora para analisar o projecto e estudar em conjunto as questões que se levantarem nesta fase.

Quanto ao terminal de mercadorias, não será tratado diretamente pela empresa, estando a considerar-se a possibilidade de um estudo para avaliar a viabilidade deste, pois consideram que não é economicamente viável a existência de três terminais (Vendas Novas, Évora e zona dos mármores) como tem sido defendido. O Presidente Carlos Pinto de Sá sugeriu que o estudo abranja o território da CIMAC.

Reunir com os proprietários dos terrenos afectados é considerada uma prioridade pelo Presidente, o qual pediu também já uma reunião com o Secretário de Estado das Infraestruturas para analisar toda a situação.

 

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