A Câmara Municipal de Évora está a realizar obras de nivelamento de passeios e de passadeiras de peões no Centro Histórico da cidade. Os trabalhos têm como objetivo imediato tornar a circulação mais confortável para os munícipes e para quem nos visita, em especial para pessoas idosas ou de mobilidade condicionada.
As intervenções integram-se no projeto “Évora Turismo para Todos”, cujos objetivos, mais abrangentes, incluem a criação de um percurso turístico inclusivo, no qual estão englobadas a maioria das atrações e alojamentos turísticos do Centro Histórico. O referido projeto prevê a eliminação, na medida do possível tendo em conta as caraterísticas urbanísticas da cidade, de barreiras que dificultam a circulação de peões.
O percurso tem início nas Portas da Lagoa e desenvolve-se pela Rua Cândido dos Reis, Largo Luís de Camões, Rua do Menino Jesus, Rua do Colégio, Rua do Conde da Serra da Tourega, Portas de Moura, Rua e Largo da Misericórdia, Largo Álvaro Velho, Rua Miguel Bombarda, Rua da República, Praça do Giraldo, Rua 5 de Outubro, Largo do Marquês de Marialva, Praça do Giraldo, fechando o círculo novamente pela Rua João de Deus e Rua Cândido dos Reis.
Ao longo do percurso está previsto um conjunto de intervenções, que consistem essencialmente no nivelamento dos passeios de modo a torná-los contínuos, na execução de passadeiras niveladas com os mesmos e no caso das Portas de Moura, a criação de uma plataforma que une a fonte à fachada da casa Cordovil, com o intuito de tornar a circulação mais confortável e aprazível.
A mobilidade sustentável, associada à mitigação dos efeitos nocivos das alterações climáticas e em consequência também à saúde e bem-estar das populações, tem sido uma das prioridades estratégicas do Município. Quando se trata de melhorar as acessibilidades e as condições de circulação em Évora, não está em causa a realização de uma obra, ou apenas um projeto localizado no tempo. Daí estar em curso a elaboração de um “Plano Municipal de Mobilidade Urbana Sustentável”, PMUSE. Este plano, agora na fase caraterização e diagnóstico, deverá basear-se nas reais necessidades do Concelho na sua dimensão global, permitindo assim ao Município continuar a trabalhar de forma organizada e sustentada num planeamento a longo prazo.