A Câmara Municipal de Grândola emitiu parecer durante a consulta pública para definição do âmbito do estudo de impacto ambiental para o projeto da Mina da Lagoa Salgada. No documento, datado de maio de 2022, a autarquia coloca sérias reservas – quer ao nível do impacto ambiental, paisagístico e social, quer do desenvolvimento económico do concelho – ao modelo de exploração da denominada “Mina da Lagoa Salgada”.
O parecer do município de Grândola à prospeção e exploração de metais na Mina da Lagoa Salgada, entre Grândola e Alcácer do Sal, que abrange uma área de cerca de 13 mil hectares, é justificado pelo facto de o projeto, nos moldes em que é apresentado, não salvaguardar os interesses das populações e do território.
O desenvolvimento sustentável do concelho de Grândola, assente num modelo que respeite o ambiente, preserve a paisagem, que previna os riscos das alterações climáticas, tendo sempre como objetivo o aumento da qualidade de vida da população, é a prioridade da autarquia.
Para a Câmara Municipal de Grândola, a defesa do ambiente e o desenvolvimento da agricultura e floresta, da economia e inovação, devem estar alinhados para garantir a sustentabilidade para o futuro e criar respostas benéficas para as populações.
O Parecer da Comissão de Avaliação, que integra o parecer da Câmara de Grândola, pode ser consultado através do seguinte link: pda223_mina_lagoa salgada_parecer_ca_final assinado202271319232.pdf (apambiente.pt)