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Câmara de Reguengos de Monsaraz lança pacote de medidas de apoio às famílias

Foto: Reguengos de Monsaraz

A Câmara de Reguengos de Monsaraz (Évora) vai avançar este mês com um pacote de medidas de apoio às famílias do concelho para as ajudar a enfrentar o aumento do custo de vida, revelou a autarca.

Em declarações à agência Lusa, a presidente do Município de Reguengos de Monsaraz, Marta Prates, eleita pelo PSD, indicou que este conjunto de medidas abrange, para já, apoios na área da educação, dada a “proximidade do início do novo ano letivo”.

 

“As medidas são na área da educação, mas estas são as primeiras ações de um pacote de apoio às famílias que o município está a preparar, antecipando e preparando uma possível crise social”, sublinhou.

Segundo a autarca, uma das medidas é a criação na autarquia da Componente de Apoio à Família (CAF), que vai permitir, a partir do dia 26 deste mês, o acolhimento de crianças antes e depois do período escolar.

O CAF “não existia no município e nós criámo-lo este ano, mas, não só o criámos, como entendemos que, no próximo ano letivo, será gratuito para todos os beneficiários, independente do escalão de rendimento”, adiantou.

 

Marta Prates realçou que, este ano, este apoio está disponível apenas na sede de concelho e em São Pedro do Corval, ressalvando que a autarquia pretende “estudar a hipótese de [o] alargar, no próximo ano letivo, às restantes freguesias do concelho”.

 

De acordo com a presidente do município, a outra medida incluída no pacote de apoio passa por conceder uma ajuda aos estudantes que residem no concelho e estudam noutro, por falta de oferta educativa em Reguengos de Monsaraz.

“Por exemplo, há muitos alunos de Reguengos de Monsaraz que têm saído para estudar em Évora, porque pretendem formar-se na área das Artes, que não tem resposta no nosso agrupamento”, indicou.

Para estes alunos, o município vai comparticipar 50% do valor dos passes de transportes, referiu a autarca, notando que esta ajuda junta-se ao apoio do Fundo Ambiental para um desconto de 30%, pelo que os estudantes “ficam só a pagar 20%”.

“Esta é uma ajuda que o município podia e já devia ter dado antes, até porque resulta de um imperativo, mas não estava a acontecer e nós entendemos que este ano passará a acontecer”, salientou Marta Prates.

 

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