O grupo Mercan tem em curso no nosso país um investimento de 400 milhões de euros no desenvolvimento de 14 projetos imobiliários no ramo do turismo, estimando somar mais 600 milhões até ao final de 2023 na execução de uma dezena de novos empreendimentos.
No final deste verão, o grupo canadiano Mercan abriu em Amarante a Casa das Lérias, tendo convertido o histórico edifício num hotel com 23 quartos, num investimento de sete milhões de euros.
Dois meses antes, tinha inaugurado o hotel Casa da Companhia, na portuense Rua das Flores, fruto de investimento de 11,2 milhões de euros
Ainda no Porto, o grupo Mercan está a investir 56 milhões de euros no Renaissance Park Hotel, que deverá ficar concluído em 2023 e que deverá criar 140 postos de trabalho diretos.
Já em maio passado, lançou a primeira pedra do Hilton Garden Inn Évora, a concluir no próximo ano, que vai criar 95 empregos, num investimento de 21 milhões de euros.
No total, o grupo Mercan tem em desenvolvimento 14 projetos imobiliário no ramo do turismo em Portugal, em localizações como, além do Porto e Amarante, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Lisboa, Évora e Algarve, num investimento estimado em 400 milhões de euros, prevendo somar mais 600 milhões até ao final de 2023.
“Entrámos em Portugal em 2015. Na altura, com um único projeto, a Casa da Companhia, que é um hotel que concluímos e abrimos em julho. Entretanto, já abrimos o segundo em Amarante, a Casa das Lérias. São dois edifícios com história, ao contrário de outros projetos que temos em curso e que pretendemos abrir no início do próximo ano. Até hoje, temos 14 projetos. O investimento total é de 400 milhões de euros. A verdade é que estamos numa fase de impulsionar este investimento e nestes próximos dois anos vamos alargar este volume até aos mil milhões de euros”, conta Miguel Gomes, Construction & Development General Manager da Mercan Properties, em entrevista ao Dinheiro Vivo, este sábado, 13 de novembro.
“Seguramente mais uma dezena de projetos” vão ser lançados até ao final de 2023, adiantou o mesmo gestor. Em termos geográficos, o grupo irá “alargar em Lisboa e no Algarve”, estando “a estudar” a Madeira e os Açores.
Em termos de criação de emprego, Miguel Gomes referiu que, nas 14 unidades que o grupo tem em desenvolvimento a previsão aponta para 900 postos de trabalho diretos. “No final deste plano que temos até 2023, estaremos a falar sempre acima de 2.000 postos de trabalho”, revela ao Dinheiro Vivo.
In: Jornal de Negócios