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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Cante Alentejano declarado Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal, em Castro Verde!

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Está aprovada a classificação do Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial de Interesse Municipal, pela Assembleia Municipal de Castro Verde.
 
A deliberação tomada , conduzirá a um processo de valorização da prática do Cante Alentejano no Município de Castro Verde, bem como, a consequente implementação de medidas de salvaguarda, visando a revitalização dos nossos Grupos Corais.
 
Dentre outros instrumentos e medidas que podem ajudar a concretizar estes desígnios, destacam-se os seguintes já em atividade:
 
Grupo de Trabalho do Cante:
É um órgão colegial constituído por representantes dos Grupos Corais concelhios e das autarquias que do mesmo queiram fazer parte.
Um dos seus propósitos é dar apoio sistemático ao nosso movimento associativo coral, com vista à reorganização dos Grupos e ao subsequente relançamento da sua atividade.
A sua missão primordial é gerar sintonias de opinião, para a definição de uma estratégia global de salvaguarda do Cante no concelho, a ser vertida nos seus planos anuais e promovendo as dinâmicas necessárias à sua concretização.

Pretende acompanhar a vida dos Corais e dar resposta pronta e adequada aos seus projetos e dificuldades.
 
Escola de Cante:
Foi criada uma Escola de Cante, gratuita e com aulas semanais, mas que não reveste a estrutura de um Grupo Coral nem prossegue os mesmos propósitos, tendo como seu objetivo principal o ensino e a assimilação da tradição vocal Alentejana.
Paralelamente à mesma e de modo a melhor difundir o seu trabalho na comunidade, é desejável a constituição de um Grupo Coral misto de âmbito concelhio, não etnográfico, de tipo novo, ao qual é desejável que se venham a juntar outras vozes, designadamente, daqueles que quando crianças, aprenderam a cantar na “Escola de Cante – Os Carapinhas” .
 
Observatório do Cante Alentejano:
É um gabinete de recolha, estudo e divulgação de dados relativos ao “mundo do Cante” , mais propriamente, a todos os Grupos Corais existentes.
Saber quantos somos, quem somos e como somos, é um exercício de responsabilidade, essencial à salvaguarda dessa nossa tradição. Só assim, podemos acompanhar e intervir positivamente, na linha de curva da grandeza do numero de cantadores, do seu escalonamento etário e da sua distribuição territorial.
Trata-se, por conseguinte, de uma tarefa sistematizada indispensável para o conhecimento atualizado do Cante, com dados recolhidos e divulgados anualmente sobre o movimento coral.
 
Centrro de Documentação de Cante Alentejano:
É também um contributo local para a preservação da memória do Movimento Coral e do Cancioneiro Tradicional .
Para o efeito, está a ser constituída uma base de dados referente ao universo dos Grupos Corais, organizada por concelhos, com os respetivos contatos, historiais, imagens e registos sonoros, à disposição dos consultantes interessados , na Biblioteca Municipal Manuel da Fonseca de Castro Verde, onde foi também criado para o efeito, um fundo documental que incorpora um acervo vastíssimo de registos escritos e audiovisuais sobre as Modas do Cancioneiro Tradicional e os seus interpretes .
Temos , igualmente, em construção o Banco de História e Memória Oral da Vida do Cante em Castro Verde que é um projeto para recolha e arquivo de testemunhos vivos do Cante no concelho de Castro, através de entrevistas aos cantadores integrantes dos atuais Grupos Corais e aos demais que atualmente não praticam a moda.
O Objetivo do trabalho é a reconstituição histórica da vida do Cante em Castro e o seguimento do seu processo evolutivo através da memória oral dos seus interpretes.
Informação – Município de Castro Verde

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